sábado, 22 de maio de 2010

O que há de errado com a Universidade de São Paulo?

Eu nunca participei da Radio Alternativa, nunca conheci ninguém que participava do projeto. Mas eu ouvi muito a rádio Alternativa, ouvi nessa rádio músicas e estilos musicais que eu nem sabia que existiam... era uma rádio realmente eclética que transitava entre todos os estilos musicais, e seus programas com formatos irregulares e imprevisíveis eram um folego de criatividade que soprava para longe as chatas programações das demais rádios. Chata, ou por causa do dinheiro, ou por causa da falta da poderosa mistura de opiniões e ousadias existentes na Alternativa, não importa...

Talvez a Alternativa fosse um dos grandes projetos de extensão que a USP São Carlos entregou a cidade e sua população. Curioso, eliminar um projeto de extensão, justo aquilo que a universidade mais necessita.

Eliminar, é o verbo certo, os projetos não "Reconhecidos" na USP são eliminados. Seria a rádio Alternativa um infeliz caso isolado? Leiam essa matéria sobre o projeto Patinhas da USP São Paulo :

http://www.focinhosgelados.com.br/modules/news/article.php?storyid=79

Semelhanças com a Alternativa? Totais, projetos são eliminados na base da caneta, do decreto, do roubo de antenas, da colagem de cartazes de despejo, tudo na calada da noite, em atitudes totalmente unilaterais, completamente incompatíveis com o modelo democrático que é o ideal da nossa república. Os dirigentes da USP ainda usam os métodos da ditadura, isso não é uma falácia, as evidencias e o mal cheiro estão ai, para quem quiser cheirar e perceber...

Não me entendam mal, o que está em avaliação não é a decisão de fechar a Alternativa ou de despejar os cães e os voluntários do projeto Patinhas. Nem sequer está em discussão a relevância desses projetos, ou se eles estão no local correto, embora eu pessoalmente acredite na relevância deles, e acredite que eles estão, sim, no lugar certo.

O que está em avaliação é a FORMA de TOMAR e EXECUTAR decisões. É isso que é importante e é sobre isso que todos deveríamos pensar.

Minha pergunta é: Quando o templo do saber (se é que algum dia foi o templo do saber) se tornou o templo da arrogância?

Talvez nossos grandes doutores tenham jogado muito pouco RPG quando jovens e não saibam a diferença entre sabedoria e inteligência, e tenham desavisadamente idolatrado a segunda pensando ser a primeira. Mas uma verdade é que um grande rei morre, quando ser rei deixa de ser um meio, e se torna um fim.

Obrigado a todos que leram esse desabafo, fica a minha homenagem ao pessoal da Alternativa, um obrigado por ter expandido minha mente, e fica o exemplo da Alternativa, seguido por tantos outros campi.

Esse texto é livre, está assinado, e pode ser reproduzido, sem modificações, em qualquer meio de comunicação.

Ednei Alves dos Santos.

Bacharelado em Ciência da Computação – ICMC – USP – São Carlos.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Acerca de Deus.

Este texto é para as pessoas que, como eu, gostam de pensar na origem divina, sem se apegar à religião, ou a nenhum outro conceito pré-construído; estes são apenas pensamentos soltos sobre a essência da divindade e do espiritualismo humano.


A maioria das pessoas que conheço são arrogantes, principalmente com relação àquilo que elas não sabem. As pessoas parecem ter um profundo medo de admitir que não sabem algo, e de enfrentar alguns fatos do nosso contexto existencial, por assim dizer. Eu estou tentando ser menos arrogante, então fiz uma lista de coisas relevantes que eu não sei:


1) Qual a origem do Universo e da vida?

2) Existe um ser consciente que podemos chamar de Deus?

3) Existe algo que, sem uma mente consciente, possa ser chamado de realidade?


Eu não sei as respostas para estas perguntas, mas eu já gastei um bom tempo refutando algumas explicações.


1) Deus existe porque, se ele não existisse, qual seria a origem do universo? É o clássico argumento de que Deus criou o universo e tudo que conhecemos.


A primeira falha deste argumento é supor que algo foi de fato criado ou que algo de fato existe, mas refutar este argumento por esse caminho é muito mais complicado, e eu admito que não foi por esse caminho que refutei esta hipótese. Existe uma maneira mais simples e intuitiva de refutar esse argumento, que é simplesmente devolver a pergunta:


Se Deus criou o universo, então quem criou Deus?

A resposta geral para esta pergunta é que Deus sempre existiu. Em outras palavras, Deus é um axioma, algo que se supõe verdade e sobre o qual se faz deduções. Mas então a pergunta continua: se Deus sempre existiu, porque o próprio universo não pode ter sempre existido? Refraseando, por que o universo precisa ser criado?


A resposta para isso está debaixo do nosso nariz e nós não enxergamos, o universo parece "precisar ser criado" porque isso é condizente com o mecanismo pelo qual o cérebro humano aprende sobre o ambiente em que está: a causalidade, ou causa e consequência.


A causalidade é o mecanismo que nos permite conectar um evento que aconteceu em algum ponto do passado com um evento que acontecerá em algum ponto do futuro. A causalidade é baseada principalmente na observação de fatos empíricos; se soltarmos uma pedra de uma determinada altura, ela cairá no chão. O limite da causalidade é que ela não oferece uma explicação definitiva sobre a essência das coisas; na verdade descreve sempre uma relação entre as coisas, de forma que se pode perguntar eternamente qual a causa de determinada consequência que se observa. Em outras palavras o ponto em que se para de investigar a causa da consequência (ou a consequência da causa) é arbitrário. No caso do universo, algumas pessoas optaram por parar em Deus, e outras decidiram ir em frente e investigar mais a origem do universo.


Algumas pessoas ainda argumentam que a existência de Deus pode ser derivada diretamente das propriedades do nosso Universo. A base destes argumentos seriam os seguintes:

1) O Big-Bang evidencia a existência de Deus, já que o universo de fato teve um inicio.

2) O nosso universo é ordenado demais, e há complexidade demais para ter sido construído aleatoriamente, portanto deve ter existido uma inteligência criadora do universo.

3) O universo parece ter sido criado para suportar as formas de vida conhecidas, mais precisamente a forma humana.


O item 1 mostra um profundo desconhecimento sobre a filosofia da ciência e do método científico. Primeiro, o Big-Bang é uma teoria para explicar a evolução do universo, e como uma teoria não passa de um modelo matemático; tudo que a teoria evidência é que pode ter havido uma explosão, a teoria ainda não diz nada sobre a causa dessa explosão e há inclusive a possibilidade de que a causa da explosão (ou a falta dela) venha a derrubar toda a teoria. Esse é um típico caso de abuso do conhecimento que se pode extrair de um modelo proposto pela física.


Os itens 2 e 3 parecem um típico caso de inversão entre causa e consequência. O item 3 é óbvio; porque o universo seria criado para acomodar essas formas de vida, ao invés de serem estas as formas de vida capazes de se desenvolver nesse universo? Não é perfeitamente óbvio e razoável que se o valor da gravidade ou da pressão atmosférica fossem diferentes, nós teríamos diferentes formas de vida ou simplesmente nenhuma vida?


O item 2 é mais sutil mas, a grosso modo, será que há mesmo tanta ordem no universo, ou será que na verdade essa ordem não provém da forma como nós (seres conscientes com estrutura cognitiva humana) organizamos e nos relacionamos com elementos do universo, os quais na verdade, nós não sabemos quais são? Em outras palavras, como fazer declarações acerca da complexidade e ordem no universo, se nós não sabemos nada da essência do universo? Afinal tudo que nós podemos captar é a relação entre a nossa mente consciente e os elementos do universo. Como dizer que há ordem no universo e não ordem dentro das nossas cabeças?


Essas idéias têm fundamentos na forma como o cérebro se desenvolve e se adapta ao ambiente ao redor dele, e eu pensei nisso pela primeira vez enquanto trabalhava em um laboratório de neurobiofísica. Não estou dizendo que há algum fundamento científico nisso, são apenas idéias.


Epa, peraí, esta sua linha de raciocínio é perigosa, por aí vamos logo concluir que não há realidade objetiva, o que obviamente contradiz os fatos.


Sim, de fato este argumento leva à destruição da realidade objetiva, pelo menos no sentido de que exista um objeto sem que exista uma mente consciente (ou uma inteligência consciente). Mas não contradiz os fatos, na verdade, basta explicar a realidade objetiva de uma forma diferente.


Nós, seres humanos, compartilhamos de uma realidade objetiva porque, em essência, temos o mesmo sistema cognitivo. Ou seja, não é que algo exista sem uma mente consciente, mas sim que mentes conscientes com a mesma estrutura cognitiva ter uma relação similar com aquilo que existe, ou uma representação similar daquilo que existe. Em outras palavras se todos os seres com estrutura cognitiva humana fossem destruídos, a realidade como nós a conhecemos também seria.


A partir dessas observações eu concluí que a pergunta mais importante de todas é:


O que é a mente ou consciência?


E é a partir dela que todas as outras deveriam ser esclarecidas.


Acerca de Deus, achei razoável supor que ele precisa ser consciente, e achei razoável perguntar então como seria o sistema cognitivo divino.


Mas isso é um tanto irrelevante para mim, porque, na verdade, eu encontrei na própria consciência humana um motivo muito bom para a existência de Deus. Para a maioria das pessoas o fato da existência de Deus ser justificada através da consciência humana pode ser um problema (Deus foi criado pelo homem), mas para mim não, afinal eu parto do princípio de que toda a representação do universo é criada pela consciência humana; porque a representação divina seria diferente?


Mas esses são outros pensamentos que serão explicados outro dia :)

domingo, 2 de novembro de 2008

quantos sonhos jogados foras
quantas idealizações ...
você não reconheceu seu herói
quando ele passou na sargeta
todo dia é o mesmo menos
E os livros que li
fuderam minha cabeça.
Qual a diferença entre um palavrão
E uma palavra qualquer?
É que o palavrão nos mostra
A palavra qualquer nos esconde.
Homens que vivem que nem ratos.
Correm por esgotos de mente a céu aberto.
Que se escondem no não palavrão.
E jamais cherariam o cu das próprias mulheres...
Menos humano e mais animal ?? Não sei ...
Nunca faz sentido perguntar se os golfinhos são felizes...
Mas a natureza tem lá, sim, as suas coisas estranhas....
Quem nunca viu um cachorro fodendo outro?
Saneamento básico de humanos em humanos ...
Desinfectação de mentes ...
Nunca conheci uma mulher que fosse realmente pornografica...
E nem sei se quero conhecer, francamente não sei do que quero...
Quando me falam que tenho que manter a razão, eu piro...
Eu olho para esse notebook, para a internet, penso no vale do silicio, e na crise da bolsa...
E penso, minha mãe, vale a pena tudo isso?
E em todas a informação ou desinformação que consigo no orkut.
Eu perco meu tempo tentando entender a porra da humanidade e porque viver...
E isso nem significa que eu queira me matar...
Eu só quero saber se vale a pena ...
Se eu desse minha vida, meu notebook, meu amor,
E todo o conhecimento que tem na minha cabeça para um mendigo,
Será que ele aceitaria ...
ou será que ele diria, deixa disso me dá um real preu tomar um trago?
E em seguida os seu livros seriam idolatrados por mim.
Eu não tenho resposta, ninguém tem,
Quem diz que tem, ou é mentiroso ou é ingenuo.
e ler isso é uma porra de perda de tempo ...
Mas o grande problema, o problema que fodi tudo,
é descobrir o que realmente não é uma porra de perda de tempo...
Mas, eu gosto da dança das palavras tanto quanto da dança dos corpos...
talvez tempo seja isso mesmo,
Algo que foi feito para se perder...
Encerro por aqui, porque já ficou chato...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Sentidos demais...

Durante muitos anos me gabei por não sentir ódio, me gabei pela minha própria desgraça, quem não odeia não ama, e eu, eu não amava faz tempo.Andando em círculos, tentando ir além do além, o que não é muito para alguém que perdeu a fé...


Tentando achar o significado, o sentido, a essência, buscando conhecer o íntimo da existência, ser o mecânico das engrenagens do mundo, mas batendo nas paredes invisíveis, sem a habilidade do ladino, punido por ser menino gaiato,reciclado,modelado,enquadrado,artificial, falso, limitado, perdido, genérico, sem graça, fosco, covarde, mentiroso, fraco, medroso, arrogante, sou o antagonismo de mim.


É o que criei, é o que criaram, passei com mérito em todas as matérias e não sei português, uma enorme perda de tempo, treinados para serem tijolos, a escola devia mesmo é ensinar a dança e conversar, isso sim, é importante.

Me sinto lesado por não saber fazer a mágica das palavras, como eram mesmo?


“Pasmei de invejar tanta pobre criatura,
correndo ao hiante abismo, e de alma alucinada,
Que tem no próprio sangue a embriaguez que procura
E que prefere a dor à morte e o inferno ao nada.”


Minha alma está espremida, sentindo o peso de tantas limitações, uma, duas, três vidas não seriam suficientes para recuperar meu direito, nascer na áfrica, no Tibet, em Londres, em moscou, no bizâncio, no meio do deserto, ser islâmico, ser mulher, ser americano, ser do norte, do sul e do suldeste do Brasil, resnacer em todas as épocas e todos os lugares, perder muitas cabeças, ganhar muitas cabeças, beber todas as bebidas, saber todas as músicas, todas as viagens do LSD e da heroína, ter mais que uma overdose, ter todas as overdoses, de todas as drogas, de todas as coisas. Então, sim, haveria justiça e morte feliz, e ainda sim, alguém renasceria para ser eu.


A felicidade é correr de um vagão ao outro do trem, mas a minha alma não percebe sentido nisso.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Visitem o Yadogg é um site sobre fotografias muito interressante. Olha o que o pessoal tem por lá:





Há dezenas dessas fotos, alem de outras beeeeeeemmmmmmmmm curiosas, se você passar por lá alem de olhar os vinyl sleeve heads , olhe também as finger pets, e vá funçando se você achar mais coisas legais não esqueça de me contar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Tradução livre da música 505 do Arctic Monkey

Essa é uma tradução livre da música 505 do Arctic Monkeys. Isso significa que não é uma tradução feita palavra por palavra, mas uma tradução feita a partir daquilo que EU acho que a letra da música significa ( O que pode eventualmente ser diferente daquilo que o Alex quis dizer quando escreveu a música). É, eu sei, existem rumores de que a música foi composta para um ex-namorada dele que ele não conseguia mais ver por causa das turnês, mas eu não acho que ele está escrevendo sobre isso. Depois de ouvir e ouvir e pesquisar algumas expressões do inglês, eu conclui que a música é sobre um casal que está vivendo a turbulência de ajeitar seu relacionamento. Mas não sejamos simplistas, as coisas não são assim "Oh! Acertamos todos os nossos ponteiros e agora seremos felizes para sempre", na verdade, o ajuste é feito muitas e muitas vezes (leia-se brigas e brigas), enquanto a relação deles vai ficando cada vez mais profunda. O meio é o lugar perfeito para começar ( e não recomeçar ).


Eu comecei minha pesquisa no site SongMeaning , esse site é bem legal, as pessoas postam as letras das músicas e comentários sobre o que elas pensam das músicas e o que sentem quando ouvem, é um bom lugar para ter uma inspiração sobre o significado de uma letra, a entrada para a 505 é aqui .


Depois, eu fui nesta tradução para o português, me esclareceu algumas coisas, mas essa tradução está ao pé da letra e o signicado das expressões parecem se perder, então decidi procurar por conta própria as expressões no dicionário, eu também busquei algumas no google, as vezes ver uma expressão ser aplicada em outros contextos ajuda a formular um significado para ela , minha tradução final ficou assim:


505 – Arctic monkeys


I'm going back to 505,
If its a 7 hour flight or a 45 minute drive,
In my imagination you're waiting lying on your side,
With your hands between your thighs,


De volta ao 505,
Não importa se são sete horas de vôo ou quarenta e cinco minutos dirigindo.
Nos meus devaneios você espera deitada ao seu lado cama,
Com as mãos entre as coxas.

Stop and wait a sec,
Oh when you look at me like that my darling,
What did you expect,
I probably still adore you with you hand around my neck,
Or I did last time I checked,


Pare e espere um segundo,
Quando você me olha desse jeito,
Querida, o que você esperava?
Eu provavelmente ainda vou te adorar mesmo com sua mãos no meu pescoço
Na verdade, eu adorei da última vez, eu percebi.


O verbo "adore" é um misto de amor, respeito e estima, olhe aqui. Eu não sei se esse verbo foi usado pela sua sonoridade na frase ou se foi pelo significado. Eu traduzi como adorar, amar profundamente, de todo modo a idéia me parecer ser enfatizar que o sentimento amoroso é bastante intenso.


Not shy of a spark,
A knife twists at the thought that I should fall short of the mark,
Frightened by the bite though its no harsher than the bark,
Middle of adventure, such a perfect place to start,


Sem medo de sentir,
Parei de pensar que não iria conseguir,
Assustado pela mordida,
Que não é pior do que o rosnado,
O meio da aventura, o lugar perfeito para começar.


Acho que "spark" aqui tem o mesmo sentido de "thrill", ou seja, sentimento de tensão ou excitação, me parece que a idéia do verso é que ele não tem mais medo de mergulhar naquele turbilhão de sentimentos que é o relacionamento deles. "A knife twists at the thought" é uma expresão de grande apelo dramático, seria mais ou menos como "degolar o pensamento", bem, não sei se essa expressão tem algum significado bem conhecido, então traduzi para o parco "parei de pensar", tá, eu sei, perdeu todo o efeito estético, mas se você tiver idéia melhor, me fala. "fall short" significa "não atingir o objetivo", veja aqui, se não estiver convencido é só por a expressão no google e ler alguns textos.


I'm going back to 505,
If its a 7 hour flight or a 45 minute drive,
In my imagination you're waiting lying on your side,
With your hands between your thighs,


De volta ao 505,
Não importa se são sete horas de vôo ou quarenta e cinco minutos dirigindo.
Nos meus devaneios você espera deitada ao seu lado cama,
Com as mãos entre as coxas.


But I crumble completely when you cry,
It seems like once again you've had to greet me with goodbye,
Im always just about to go and spoil a suprise,
Take my hands off of your eyes too soon,


Mas eu caio em pedaços quando sinto você chorar,
E parece que mais uma vez você vai me receber com um “não dá”,
Eu sempre estou a ponto de ir e estragar tudo antes de começar.
Desistir antes de ver o seu olhar brilhar.


Tá bom, tá bom, eu viajei nessa estrofe, mas me dá um crédito, isso foi uma interpretação. Imagina ele voltando para a casa dela, ou quarto, ou seja lá o que for que 505 signifique, então ele não é bem recibido "greet me with a goodbye", então ele tem duas opções ficar e conversar com ela ou ir embora, "spoil a suprise" é "estragar uma supresa", então, agora imagina aquela brincadeira em que uma pessoa tampa os olhos da outra e a leva a algum lugar, se ele destampar os olhos dela antes (
Take my hands off of your eyes too soon), ele estraga a supresa (se ele não ficar e conversar, ele estraga a supresa, ela não chega onde deveria chegar, na verdade, aqui a surpresa que ele quer mostrar a ela é a decisão que ele tomou de fazer dar certo o relacionamento, de abandonar os medos e enfrentar os problemas ). Bom juntando, tudo eu traduzi do jeito que vocês viram.

I'm going back to 505,
If its a 7 hour flight or a 45 minute drive,
In my imagination you're waiting lying on your side,
With your hands between your thighs and a smile!


De volta ao 505,
Não importa se são sete horas de vôo ou quarenta e cinco minutos dirigindo.
Nos meus devaneios você espera deitada ao seu lado cama,
Com as mãos entre as coxas e um sorriso.


Existe uma discursão sobre uma conotação sexual da frase "With your hands between your thighs", é que, na verdade, algumas pessoas acham que a mulher está se masturbando, esse significado encaixa bem com a interpletação da música como um desabafo para o problema da banda estar sempre em turnê e os membros não poderem curtir suas namoradas, como essa não é a interpretação que eu estou fazendo, acho que aqui existe uma interpletação muito mais interressante para "With your hands between your thighs", acontece que essa é uma posicão comum para esquentar as mãos, ou seja, ela sente frio, e sentir frio está quase sempre associado a solidão e preocupação, daí a outra interpletação, ela está pensando sobre o relacionamento deles também, mas com uma certa desesperança, o sorriso na última estrofe marca o retorno da esperança.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Sobra tecnologia, falta dinheiro!!!

Tudo começou quando eu estava procurando um teclado virtual em Java para o meu novo celular. O negócio é que odeio ter que ficar apertando numerozinhos pra digitar uma mensagem. Então imaginei que seria mais fácil, se eu podesse usar as teclas de navegação e apenas apertar "ok" nas letrinhas. Decidido pelo programinha, cai na net para procurar, não achei, mais eu achei um treco lindo. Imagine o seguinte:

Você coloca seu celular numa mesa e aperta uma tecla qualquer, então o bichinho projeta um teclado na mesa com uma luz infravermelha ou bluetooth, projetado o teclado, você começa a digitar na projeção e sua mensagem vai aparecendo na telinha do cel. Olha na figura:



Quer ver mais?? Olha nesse link, tem um video de apresentação lá::

http://www.demo.com/demonstrators/demo2005/54266.php

O projeto da Samsung.

http://www.unwiredview.com/2006/04/14/samsung-virtual-screen/

Nossa coisa de louco, coisa de filme de ficção cientifica, se eu tivesse um, todos os meus problemas estariam acabados. Câmera?? Pra que quero essa porra de câmera?? Bom já que ela tá aqui é melhor arranjar algum uso pra ela.

Mais voltando as vacas magras, eu ainda tenho que resolver meu problema primordial:

Tomar notas das minhas idéias e coisas a fazer, e enviar tudo para a minha conta de e-mail do google, onde elas poderam ser organizadas. Eu queria fazer isso usando o celular, porque ele está sempre comigo, e pode finalizar a tarefa de recolher uma notação de uma só vez (quero dizer, não é nescessário anotar em um papel e depois ir passar tudo pro gmail, o celular pode mandar tudo de uma vez, sem o periodo em que eu posso esquecer algo importante perdido num papelzinho anotado).

Como digitar no celular é inviável, eu tive outra idéia, gravar mensagens de voz e enviar por email, vou tentar isso quanto chegar em casa tomará que o arquivo não fique muito grande senão cada notação vai sair bem cara para enviar.

Mas o que quero mesmo é um teclado virtual daquele...snif..snif...snif

Ps.: guys, i'm still looking for a java virtual keyboard, if you know where i can get one, let me know. Ou em português: Pessoal, eu continuo procurando por um teclado virtual em java portanto se vocês souberem onde posso conseguir um, me contem.