domingo, 2 de novembro de 2008

quantos sonhos jogados foras
quantas idealizações ...
você não reconheceu seu herói
quando ele passou na sargeta
todo dia é o mesmo menos
E os livros que li
fuderam minha cabeça.
Qual a diferença entre um palavrão
E uma palavra qualquer?
É que o palavrão nos mostra
A palavra qualquer nos esconde.
Homens que vivem que nem ratos.
Correm por esgotos de mente a céu aberto.
Que se escondem no não palavrão.
E jamais cherariam o cu das próprias mulheres...
Menos humano e mais animal ?? Não sei ...
Nunca faz sentido perguntar se os golfinhos são felizes...
Mas a natureza tem lá, sim, as suas coisas estranhas....
Quem nunca viu um cachorro fodendo outro?
Saneamento básico de humanos em humanos ...
Desinfectação de mentes ...
Nunca conheci uma mulher que fosse realmente pornografica...
E nem sei se quero conhecer, francamente não sei do que quero...
Quando me falam que tenho que manter a razão, eu piro...
Eu olho para esse notebook, para a internet, penso no vale do silicio, e na crise da bolsa...
E penso, minha mãe, vale a pena tudo isso?
E em todas a informação ou desinformação que consigo no orkut.
Eu perco meu tempo tentando entender a porra da humanidade e porque viver...
E isso nem significa que eu queira me matar...
Eu só quero saber se vale a pena ...
Se eu desse minha vida, meu notebook, meu amor,
E todo o conhecimento que tem na minha cabeça para um mendigo,
Será que ele aceitaria ...
ou será que ele diria, deixa disso me dá um real preu tomar um trago?
E em seguida os seu livros seriam idolatrados por mim.
Eu não tenho resposta, ninguém tem,
Quem diz que tem, ou é mentiroso ou é ingenuo.
e ler isso é uma porra de perda de tempo ...
Mas o grande problema, o problema que fodi tudo,
é descobrir o que realmente não é uma porra de perda de tempo...
Mas, eu gosto da dança das palavras tanto quanto da dança dos corpos...
talvez tempo seja isso mesmo,
Algo que foi feito para se perder...
Encerro por aqui, porque já ficou chato...

Um comentário:

Elise disse...

E continuo sempre contestando Fernando Pessoa: tem coisa que não vale a pena, mesmo se a alma for do tamanho do universo...